Sacada Literária

Cultura, crítica e divulgação

Escritor/poeta José Ewerton Neto - foto: divulgação

JOSÉ EWERTON NETO entrevistado por PAULO RODRIGUES

PAULO RODRIGUES ENTREVISTA

O ESCRITOR

JOSÉ EWERTON NETO

 

 

Capas do livro O ofício de matar suicidas (1999), reedição de O prazer de matar, de José Ewerton Neto.

  

  1. Paulo Rodrigues – José Ewerton Neto, o Fernando Pessoa afirmou: “A literatura, como toda arte, é uma confissão de que a vida não basta”. Você pensa a literatura da mesma forma que o Pessoa?

 José Ewerton Neto – Não. Inclusive não sei porque as pessoas têm tanta admiração por essa frase que originou outra, de Ferreira Gullar, muito repetida. Ora, penso que a vida não basta para todo mundo já que ninguém quer morrer. Não basta para o artista, como também não basta para o médico, para qualquer camelô, para o mais humilde carroceiro e, nem por isso, todo mundo é artista. Acho que a literatura existe – ou a arte em geral – como expressão da necessidade que algumas pessoas têm de transmitir algo pensado e que lhe foi revelado como um dom, graças à sua capacidade imaginativa. Como todo trabalho na vida e todo exercício profissional alguns fazem isso com talento, a maioria não. Simples assim. Não acredito nessa interpretação de que alguém só porque escreveu uma poesia (que ninguém sabe ainda se é boa) ou tentou escrever uma história (idem) só por isso possa de antemão inferir que foi dotado de um destino especial, transcendente e distinto de todos os demais seres humanos que não são artistas.    

 

  1. Paulo Rodrigues – Você é um grande romancista, contista, cronista e também um poeta potente. Há proximidade entre a prosa e a poesia? Como observa essa questão? 
ABC bem-humorado de São Luís (2014), José Eweron Neto

José Ewerton Neto – O ‘grande’ fica por conta de sua delicadeza, mas, sem dúvida, diria que há muita proximidade e até que ambas sejam gêmeas, oriundas da mesma mãe, a Literatura. Acontece que, muitas vezes, alguns leigos ou até mesmo escritores incautos tendem a achar que se trata da mesma coisa ou que quem exerce uma, pode exercer a outra. Nem todo grande poeta ou grande escritor exerceu, à todas as luzes, como Edgar Allan Poe, Jorge Luis Borges e Machado de Assis, incursões vitoriosas em ambos os gêneros. O poema que mais gosto em língua portuguesa é A Mosca Azul, de Machado de Assis, mas  tem gente do mundo literário que nem sabe que Machado foi um grande poeta. Voltando à sua pergunta a principal distinção que vejo entre os dois gêneros está na sua execução e prática que, no caso da poesia, pode ser menor em tamanho (tornando-se, a princípio, mais breve). Assim não demanda, quase sempre, a mesma carga de dedicação, disciplina e tempo, o que faz com que a proliferação do exercício poético redunde, pela disseminação e fragmentação, em mais erros que acertos. Lembro uma frase de um grande violonista que dizia que o Violão era o instrumento mais fácil para se tocar mal e o mais difícil para se tocar bem. Julgo que o mesmo se pode dizer da poesia e a grande profusão de poetas na Internet comprova isso. Há muita quantidade, qualidade nem tanto, infelizmente. (Embora eu considere salutar essa proliferação e fragmentação, sempre preferível à falta de adesão ou à indiferença).

 

  1. Paulo Rodrigues – Ewerton, o romance O prazer de matar foi premiado no Concurso Cidade de São Luís e publicado pelo SIOGE. Fale um pouco sobre ele. 

José Ewerton Neto – Este romance marcou minha estreia na cena literária maranhense numa época em que minhas obrigações profissionais como engenheiro metalurgista, trabalhando na Alumar, mal me davam tempo de escrever crônicas publicadas nos jornais. Acontece que, por essa época, tive de fazer uma cirurgia e aproveitei a convalescença para colocar nas páginas uma ideia que tivera: de um personagem inusitado, matador simplório e, ao mesmo tempo trágico, que se oferecia para matar suicidas por falta de outra opção para sobreviver. Por sugestão do saudoso amigo e escritor Jomar Moraes enviei os originais para José Louzeiro, que, para surpresa minha, recomendou o livro com palavras que vieram a compor a contracapa da primeira edição premiada. Isso me estimulou a que dois anos depois tirasse férias de 20 dias para poder escrever outro romance com uma nova ideia e nascia assim A Ânsia do prazer, também laureada. O curioso é que entre a primeira edição do romance, em São Luís, até uma terceira edição nacional pela editora Arte Pau Brasil, SP, com o título O ofício de matar suicidas, aconteceram dois casos, na vida real, semelhantes aos relatados no livro, o que comprova o dito de Oscar Wilde de que a vida é que imita a ficção, muito mais do que o vice-versa.  

 

  1. Paulo Rodrigues – Na poesia, o livro Cidade Aritmética obteve, em 1995, o prêmio Sousândrade, no Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís. Fale um pouco sobre a experiência com a poesia. 

José Ewerton Neto – Eu já havia tido uma experiência anterior no gênero com o livro Estátua da Noite, de poemas, este sim, o meu primeiro livro, editado pelo SIOGE e cuja orelha foi feita por Erasmo Dias, de quem me tornara amigo. Nessa época eu já morava no Rio de Janeiro, trabalhava na Cia. Siderúrgica Nacional e as demandas profissionais me afastavam das atividades literárias. Não fiz lançamento, nem sabia direito como era isso rsrs e o sonho da literatura parecia longínquo. Somente quando retornei a São Luís e escrevi O Prazer de matar e o livro teve excelente repercussão da crítica maranhense voltei a pensar em publicar os poemas que eu produzira anos atrás e dos quais Erasmo Dias apreciara até mais que os de Estátua da Noite. Da composição originou-se esse livro de poemas com construções formatadas como uma Engenharia na segunda parte e com alusões à Matemática na primeira. Tenho a pretensão de acreditar que esse é um dos poucos livros de poesia, escritos no Brasil, somente com temas matemáticos.

 

  1. Paulo Rodrigues – Ewerton, quando você se tornou um leitor de literatura? Qual é o lugar dos livros na sua vida? 

José Ewerton Neto – Comecei a gostar de ler desde criança primeiro através de revistas   em quadrinhos, inclusive fotonovelas, até romances que comecei a gostar quando deparei, por acaso, nas prateleiras da estante da minha saudosa tia professora Rosa Ewerton com o livro A Marca do Zorro de Jonhston McCulley (um deslumbramento!). Posso dizer que a leitura foi uma das maiores dádivas recebidas durante a minha vida e pela qual serei eternamente agradecido a Deus. A leitura, com todas as possibilidades que traz é uma felicidade! Confesso, não entendo que nas escolas se obrigue um estudante ainda em formação à leitura obrigatória de livros antes de lhe dar condições, primeiro, de ler aquilo que lhe traga prazer. Claro que um mestre tem por obrigação sugerir a leitura de determinados livros, mas sugerir é uma coisa, obrigar outra e a leitura só se tornará a felicidade (que tive e tenho) se vier junto ao “prazer” de estar lendo o livro que se tem nas mãos.  

 

A ânsia do prazer (1994), de José Ewerton Neto
  1. Paulo Rodrigues – Como você enxerga o romance contemporâneo brasileiro e maranhense?

José Ewerton Neto – O romance maranhense praticado em São Luís, não tem a mesma vitalidade da produção poética. As condições de subsistência, como se sabe, são precárias para um escritor local que pretenda extrair seu ganha-pão da prática de narrativas longas já que estas demandam muito mais tempo e dedicação. Essa pode ser uma das explicações para isso. Bons romancistas maranhenses são Ronaldo Costa Fernandes e José Sarney de envergadura nacional, e ambos não residem aqui. Nacionalmente, temos bons autores mas sinto que o romancista brasileiro, diante da concorrência internacional (que é muito boa, até porque os livros que vêm de fora traduzidos, já foram referenciados) permanece no dilema entre   agradar o público ou a crítica, e acaba não se estabelecendo em nenhuma dessas intenções. Dos romances brasileiros muito comentados recentemente Li Torto Arado que não me agradou. Ganhei de presente e pensei que não fosse gostar de Bambino a Roma, de Chico Buarque, por causa da leitura que fizera de seus primeiros romances, mas esse livro me surpreendeu agradavelmente.

 

  1. Paulo Rodrigues – Fale para os leitores sobre o livro A Última Viagem de Gonçalves Dias e Outros Contos. É um livro de ficção? Ou é mais um trabalho de pesquisa? 

José Ewerton Neto – Admiro os pesquisadores, mas além de não saber praticar acho extenuante o trabalho de pesquisa. O surgimento da ideia, apareceu justamente em uma conversa com o escritor e pesquisador Agenor Gomes (que fez um trabalho marcante no gênero sobre a vida de Maria Firmina dos Reis). Eu sugeri a ele: “Agenor, já que a última viagem do poeta dá margem a tantas contradições, você faz um trabalho de pesquisa sobre a mesma e eu fico com a ficção, que é a parte mais fácil”. Enfim, como tenho dito nas entrevistas, A última viagem de Gonçalves Dias tenta suprir as lacunas e os mistérios ocorridos em uma viagem nunca suficientemente esclarecida, com forte dose de conteúdo poético, como forma, também, de homenagear esse escritor tão querido de todos nós. 

 

  1. Paulo Rodrigues – Quais são os novos projetos literários do Ewerton Neto? 

José Ewerton Neto – Você acredita, o livro vencedor do último prêmio Odylo Costa, filho, do Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís, (tão tradicional e tão desprezado, pelas autoridades) foi um título deste autor chamado O que dizem os olhos. Ficaria muito grato se alguma instituição, empresa, secretaria, ou universidade, se dispusesse a publicá-lo até mesmo como forma de servir de recado às autoridades, pois, embora o regulamento contemplasse a publicação do livro, esta não foi realizada, o que constitui uma grosseira transgressão da Lei que impõe o Concurso, criado com o propósito de estimular a produção cultural maranhense. Independentemente disso, sempre tenho títulos prontos em diversos gêneros (na crônica até por obrigação) pois sou colaborador assíduo do site do Imirante, para onde migrou o jornal O Estado do Maranhão.

 

  1. Paulo Rodrigues – Deixe uma mensagem para os nossos leitores. 

José Ewerton Neto – Escrevam. Como disse José Saramago, para escrever um romance é muito simples: “Comece com uma letra maiúscula e no final você coloca um ponto. E, no meio, você põe a ideia”.

Porém, antes disso, há algo que considero fundamental: Leiam, leiam muito, leiam bastante, não parem de ler.

 

 

O menino que via o além (1996/2001), deJosé Eweron Neto.

 

POEMAS DO AUTOR

 

I – Do livro Cidade Aritmética

 

AOS NÚMEROS

 

Ao número um que às vezes me cabe

Nas vezes em que não estou mais em mim mesmo

Ao número dois que em si desabe

A vontade de partir de mim vagando a esmo

 

Ao número três que de mim arranque

Uma ponte de seguir do um ao último

Ao cinco, ao dez que não estanquem

Essa ânsia de ir além de número em número

 

Ao número mil   cuja extensão

Me sirva de estação, lugar e hora

Ao milhão em que logo após eu chegue um vão

Viajante com saudade de ir embora

 

Para lá, mais além, bilhão, trilhão

Até o mais alto infinito da memória

Onde o esquecimento jamais turve essa ilusão

De que fui além do um, de mim, de sempre

                                                                       e agora

 

 

FIGURAS GEOMÉTRICAS

 

    1. Cilíndrica

 

A mulher cilíndrica é um gato

Que aos círculos, sobe, foge

Mas ao rodar não se lembra

Que é escrava do próprio giro

 

E nem adianta arranhar

As transparentes paredes

Desse anel que se projeta

Num céu que não acaba

 

Muito menos recordar

Que esse anel tem fronteiras

É crescer, crescer, até que,

De repente, a vida surja como tampa

 

            2. Esférica

 

A mulher esférica

É um coração que vibra

Em todas as direções

Como um pião girando

 

Em torno do próprio espanto

Longe de seu lugar e hora

Como um ponteiro que

Descompassado cai da abóboda do tempo

 

É logo capturado pela dança

Da ilusão e do sonho

E roda ribanceira abaixo ou acima

Ao sabor dos impulsos de amor e dor.

 

3. Cônica

 

Mulher cuja altura dela foge

Toda vez que em círculos de prazer se deita

A acariciar às escondidas

O mais profundo poço de si mesma

 

Altura que dela foge e, de repente,

Às ribaltas, aos voos, as asas

Quase lhe leva junto

Num momento de ternura e rosas

 

Porém, ao bater com a cabeça no céu

Sua altura para num ponto, uma cruz

Mas não ela que pacientemente faz

Do novelo desse sonho seu capuz

 

 

REGRA DE TRÊS SIMPLES

 

Todo mundo tem

Sua regra de três

Aviso, chão, bala

Céu, lua, destino

Mulher, filho, mulher

 

Passa a vida inteira

Tentando resolvê-la

E simplesmente

Um dia acha a incógnita

E morre.

 

 

INFINITO

 

O infinito na Matemática

Mal consegue disfarçar

Sua sina de impostor

 

Suas mãos, úmidas de estrelas

Ao cravar-se nas fórmulas

Da essência dos signos se apropria

 

E reluz a insana farsa

De caber-se no tempo sendo eterno

Na fração sendo infinito

 

Pela soberba talvez de sendo tudo

Imaginar que só lhe basta

Vestir-se do avesso para ser nada.

 

 

TANGENTE

 

O mar era ainda mais o mar

E o palpitar de tudo que era vida

Batia no muro do céu e refletia-se

Em sua amplidão e superfície

 

Um pássaro que sobrevoava

A longa calma em azul sobre a marinha

                                                           tombou

E do céu caiu oblíquo, projétil carnal de luz

Ponte pênsil entre as amarras de espuma e nuvem

Pedra dura em rota marítima pouca de destino

 

Mas, a medida que afundava

As ondas se infestavam dos fantasmas

De seus ossos, aquosos, cintilando

Entre as espumas como vagas ou centelhas

 

Um músculo do mar moveu-se então

Como um murmúrio da história

Arrancado de entre as águas, ponto de ardor,

Pleno de morte, partícula de sal tocada

                                                           pela dor

 

E o pássaro continuou então sua trajetória

De onde há pouco pousara por descuido

Por um instante tangente

                                               à superfície do mar

 

 

HIPOTENUSA

 

A Hipotenusa

Por hipótese seria

Uma mulher dentro

De um triângulo

 

E por hipótese se soltaria

Viajando no próprio nome

Dos lados que a constrangem

Da fórmula que lhe limita

 

E ainda por hipótese

Rasgaria o teorema

Que a cobre como um lençol

 

Para arder em seu vôo mulher

Um novo triângulo que lhe queima

Como um sol

 

E, não mais por hipótese, mas em real

Mandaria às favas, nessa noite

Sua vida reta, retângula

 

Ainda que amanhã bem cedo

No lar continue igual

à soma dos quadrados dos catetos.

 

 

 

II – Do livro Estátua da Noite

 

 

ÓRFÃO

 

Seja de prece

o teu rosto

 

e tuas longas mãos

como um rosário

 

e eu poderia

te enforcar

com um terço

 

e, depois,

secar as minhas culpas

na tua alma de santa

 

 

PÁTRIA

 

Pouco depois

Do solo

 

O que teria de vir?

Quase

À maneira das asas

 

Uma oração

Atravessada

No espaço

 

Chama-se Pátria

A esse cordão

De gritos iguais

 

Que o solo

Reclama

Para seu adorno.

 

 

*

 

 

JOSE RIBAMAR EWERTON NETO

[Súmula biográfica]

                                  

José Ewerton Neto nasceu em Guimarães, MA, em 4 de abril de 1953, sendo o segundo filho de Juvenil Amorim Ewerton (magistrado) e de Teresa de Jesus Martins Ewerton.           

Dois anos após iniciar os estudos de Engenharia Civil em São Luís transferiu-se para Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, onde se diplomou em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense, em julho de 1976. Trabalhou em várias empresas do ramo siderúrgico até aposentar-se em 2007 exercendo o cargo de Engenheiro Especialista Sênior, na Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão), empresa do grupo ALCOA em São Luís, MA.                          

Ingressou na Academia Maranhense de Letras em outubro de 2008, onde ocupa a cadeira 11, cujo patrono é João Francisco Lisboa, sucedendo ao poeta Manoel Caetano Bandeira de Melo. 

 

[Súmula Literária]

 

Em 1979 publicou seu primeiro livro Estátua da Noite, de poesias, editado pelo SIOGE.

Em 1985 teve o conto um dia na Copa do Mundo de 1954, premiado em segundo lugar no concurso nacional de minicontos, da revista Manchete, de circulação nacional, sobre copas do mundo de futebol.

Em 1993 seu romance O prazer de matar foi premiado e editado pelo SIOGE. Em 1999 o romance foi reeditado pela editora Revan, Rio de Janeiro, com o título de O oficio de matar, ocasião em que foi resenhado por importantes veículos de divulgação literária nacional, como o Caderno Prosa e Verso, do jornal O Globo, Rio; Caderno Ideias do Jornal do Brasil; revista Bravo, etc.

Em 1994 sua novela A ânsia do prazer foi premiada na categoria novela do Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís e editada pela entidade promotora do concurso, FUNC (Fundação Cultural da Prefeitura de São Luís)

Em 1995 seu livro Cidade aritmética, de poesias, obteve o prêmio Sousândrade do Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís e foi publicado pela FUNC

Em 1996, sua novela infanto-juvenil O menino que via o além foi premiado e editado pela FUNC. Em 2001 foi reeditada pela Editora Escrituras de São Paulo, ocasião em que foi considerada altamente recomendável para leitura pela seleção anual da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil.

Em 1998 teve publicado o livro de contos A morte dos Mamonas Assassinas e outros contos, premiado no concurso da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão, SECMA

Em julho de 2000 foi vencedor do prêmio literário Marianela Vasconcelos, pelo conjunto de poesias, promovido pelo Concelho Municipal de Sever do Vouga, Portugal.   

Em 2004 seu conto Volte ao meu romance, recebeu menção honrosa no concurso nacional Paulo Leminski, da Universidade de Toledo, no Paraná e foi incluído na antologia nacional dos melhores contos do concurso.

Em 2007 classificou-se em segundo lugar no concurso da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão, SECMA, na categoria romance, com o livro O infinito em minhas mãos, editado em 2009.

Em 2007 classificou-se em primeiro lugar na categoria contos do Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís com o livro Ei, você conhece Alexander Guaracy? Publicado em dezembro de 2009.

Em novembro de 2008, uma terceira edição de 20 000 exemplares do livro O menino que via o além foi adquirida pela Secretaria de Cultura de Belo Horizonte para compor o acervo das bibliotecas do Ensino Público, após licitação para a qual concorreram grandes nomes da atual literatura infanto-juvenil e clássicos tradicionais.

Em janeiro de 2010 o conto de sua autoria Também as ondas  recebeu menção honrosa e foi   selecionado pelo 19º concurso de contos Luís  Vilela, Ituiutaba, MG, para fazer parte de uma antologia nacional com os dez melhores contos do concurso publicada em 2011.

Em 2011 seu conto Pequeno Dicionário de Paixões Cruzadas recebeu menção honrosa na edição 22º do Concurso Paulo Leminski e foi selecionado para uma antologia dos melhores contos do concurso cuja coletânea foi publicada em 2013.

Em 2014 lançou o livro de crônicas O ABC bem-humorado de São Luís.

Em 2015 a Editora Arte Pau Brasil, de São Paulo, publicou a terceira edição do livro O Prazer de matar com o nome de O oficio de matar suicidas.

Em 2015 foi laureado no Concurso Literário Cidade de São Luís, da FUNC, prêmio Graça Aranha, de contos, com o livro O que os olhos dizem, a publicar.

Em 2016 publicou o livro O entrevistador de lendas, edição da Academia Maranhense de Letras.

Em 2019 foi publicado o livro de contos Pequeno Dicionário de Paixões Cruzadas, edições AML.

Em 2021 publicou o romance A ilha e o céu de Berenice selecionado pela Lei Aldir Blanc

Em 2023 publicou o livro de crônicas A verdadeira história de Tudo e tudo mais, Edições AML.

Em 2024, publica o livro de contos A última viagem de Gonçalves Dias… e outros contos. Edições AML

 

 

*

 

 

Paulo Rodrigues, entrevistador, é poeta brasileiro, jornalista, autor de Cordilheira (2025), seu sexto livro de poemas.