JÚBILO
por sobre meus ombros
um olhar desnuda teu corpo
tão impuro!
quanto a pureza virginal de Marias
‒ de todas marias ‒
mães de famintas prostitutas
que alimentam
os cadavéricos corpos
de todos os filhos famélicos
e cadavéricos
estirados na pedra da frialdade
para jubilar o deus-mercado
na seara do capitalismo
*João Batista do Lago, poeta maranhense, é também jornalista e articulista.
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